Romero Deschamps é um sindicalista mexicano, que ficou conhecido por liderar o sindicato dos trabalhadores do petróleo, petroquímica e derivados do México (STPRM) por mais de 20 anos. Ele começou sua carreira como trabalhador na refinaria de petróleo de Cactus, em Tamaulipas, em 1961. Em 1979, ele se tornou o secretário-geral do STPRM. Desde então, sua liderança sindical tem sido amplamente criticada por sua falta de transparência e corrupção. Deschamps é um homem polêmico no México, onde muitos o veem como um dos principais obstáculos para a modernização e competitividade da indústria petrolífera do país. Ele é conhecido por se envolver em escândalos de corrupção e enriquecimento ilícito, assim como enfrentou críticas pela falta de democracia e transparência em sua liderança sindical. No entanto, apesar de sua controvérsia, Deschamps manteve um interesse significativo na política mexicana. Ele foi eleito deputado federal em 1979, e novamente em 1994, e também é conhecido por seus estreitos vínculos com o Partido Revolucionário Institucional (PRI). Seu sindicato também é considerado um importante apoiador das políticas do presidente Enrique Peña Nieto. Em meados de 2019, depois de décadas no cargo, Deschamps renunciou ao cargo de líder sindical do STPRM. Sua renúncia ocorreu em meio a um crescente escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras do México (Pemex), que revelou que o sindicato havia recebido milhões de dólares em subornos da empresa estatal de petróleo.